No silêncio da fria madrugada

No silêncio da fria madrugada

No silêncio da fria madrugada

No deleite despertaste ao amor

Momentos de êxtase e de calor,

Na sublimidade, foste amada

Em vão desejo o sussurrante amor

Carpindo saudades no pio manto

Coloriu de elação o teu encanto

Que nem santa acudiu o teu clamor

Teu semblante, hoje mais que astro brilha

Aos gestos das definidas ternuras

Teu peito se diz ditoso à maravilha

Cativa à gratidão, só tens branduras

Ao fervor extremo, ao fim da trilha

Ao imenso caos... de frias noites escuras.

São Paulo, 24/05/2010

Armando A. C. Garcia

E-mail: armandoacgarcia@superig.com.br

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