Rio Doce.
Águas... que já foram o mel da região.
A vinda do homem a este “Oásis” das preciosas,
fez com que viesse o descontrole e a devastação.
Interrogar com clamor, porque desamor a este canto das alterosas.
Desaforar àquele que verte para nos saciar,
é descaso... é erro... é desfazer deste lençol do prazer.
Amplo e profundo, mar amineirado rodeado pela majestade com castidade ciliar,
no atual somente pedra e areal, deixando de oferecer margens adequadas ao lazer.
Queremos que o esverdeado volte para ficar,
eliminando o turvo barroso, originado pelo minério ferroso.
Usinas desrespeitosas e gananciosas, esquecem que deste liquido carecem.
Depende de nós esta transparência voltar.
E o adocicado... justificando este nome adequado,
seja reprisado, trazendo-nos de volta leito cintilante e desenferrujado.
Abraão Leite Sampaio.