Rio Doce.

 

Águas... que já foram o mel da região.

A vinda do homem a este “Oásis” das preciosas,

fez com que viesse o descontrole e a devastação.

Interrogar com clamor, porque desamor a este canto das alterosas.

 

Desaforar àquele que verte para nos saciar,

é descaso... é erro... é desfazer deste lençol do prazer.

Amplo e profundo, mar amineirado rodeado pela majestade  com castidade ciliar,

no atual somente pedra e areal, deixando de oferecer margens adequadas ao lazer.

 

Queremos que o esverdeado volte para ficar,

eliminando o turvo barroso, originado pelo minério ferroso.

Usinas desrespeitosas e gananciosas, esquecem que deste liquido carecem.

 

Depende de nós esta transparência voltar. 

E o adocicado... justificando este nome adequado,

seja reprisado, trazendo-nos de volta leito cintilante e  desenferrujado.

                                                                                      


                                                          
                                                            

                                                        
                                                          
Abraão Leite Sampaio.

       

Abraão Leite Sampaio
Enviado por Abraão Leite Sampaio em 25/05/2010
Reeditado em 02/10/2010
Código do texto: T2277751
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