A VULGARIDADE [CCXI]
A vã vulgaridade não se mede,
que já reflui às bordas, mui debalde;
então, vai pelos becos do arrabalde,
lá onde cai, sentando a sua sede.
Triste vulgaridade, grande fraude
do embevecido bem que não se pede,
mas pelos halos do pudor se excede
à pequenez do pouco que nos salde.
A vã vulgaridade faz-se amostra,
chulo transporte de fulgor transposto,
só de ilusões vitrine que se prostra.
Triste vulgaridade, com efeito,
coisa postiça que se põe no rosto,
mas, sem recheio, nem me vem a peito.
Fort., 24/05/2010.
UMA INTERAÇÃO DA ANGÉLICA GOUVEA
É SEMPRE UM REGISTRO PRAZEROSO QUE
FAÇO PELA RETIDÃO DE SEUS MODOS
LHANOS E PELO ALTO NÍVEL DE POEMÁTICA
QUE ELA CULTIVA. GRATO, CARA POETISA!
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24/05/2010 09:23 - ANGELICA GOUVEA
G estos de muito mal gosto
O que se propõe é tampar o rosto
M edir o tamanho do absurdo
E muitas veses de fazer de surdo
S em com isso destruir a pessoa.
D ando a oportunidade de revisão
À sua atitude um nova direção.
S ua definição
I negalvemente
L ançou um desafio
V encer a vulgaridade
E viver uma nova realidade
I ncentivando a virtude
R efazendo as atitudes
A ssim se vive a fraternidade.
COM CARINHOANGELICA GOUVEA Bom meu amigo, passando lendo e convidando a passar pelo meu cantinho, pois deixei um recadinho no texto BOTANDO A BOCA NO TROMBONE, onde peço a todos que recebem um acróstico/comentário a dar uma passadinha pelo menos para sentir o carinho com que foi feito. Tou te esperando. Tenha uma ótima semana. Quanto a vulgaridade, dê uma lida na minha resposta a uma vulgaridade no UMA OFENSA, UM PERDÃO.
Para o texto: A VULGARIDADE [CCXI] (T2276088)