IMPASSE
Trago sob os sangrentos pés o mito
Em que se ostenta o caos onde me assento
Pisando os sonhos meus sobre o cimento
Sedimentando o pó do meu conflito.
Tentei me devastar e agora hesito
Desvanecido estou neste momento
Como ave solta sem o soprar do vento
Do mistério que sofro e necessito.
Meu mundo é o oceano em que habito
Ou o árido deserto que atravesso
No incerto itinerário desta vida.
Não sei se devo crer no que acredito
Pois que de mim perdi o endereço
Não sei se estou, se fico ou dou partida.
Trago sob os sangrentos pés o mito
Em que se ostenta o caos onde me assento
Pisando os sonhos meus sobre o cimento
Sedimentando o pó do meu conflito.
Tentei me devastar e agora hesito
Desvanecido estou neste momento
Como ave solta sem o soprar do vento
Do mistério que sofro e necessito.
Meu mundo é o oceano em que habito
Ou o árido deserto que atravesso
No incerto itinerário desta vida.
Não sei se devo crer no que acredito
Pois que de mim perdi o endereço
Não sei se estou, se fico ou dou partida.