OBSCURO

Sombras lascivas, retorcidas.

Enroscando-se... Ondeia

Em reflexos de figuras distorcidas

Zigue zagueando esbraseia.

Na moldura carcomida

Vai apagando-se a candeia

Onde exponho minha vida

Emaranhando-me nessa teia.

Sonhos enevoantes

Esgueiram-se em multiformas a soabrir

Deixando rastros de luz estonteantes.

A dor sobre-humana a ferir.

Nos extertores grotescos da razão

Sou um caso sem solução.

Ananindeua, 25/03/07 - 23h29

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 23/05/2010
Código do texto: T2274833
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