Apenas meu soneto.
Tecido assim sem mais nem menos...em Calabouço..
Este soneto invade a ti. Invade os lassos momentos...
Ele é carruagem, ele é banquete, bem pleno.
Ele é admirado, ou rejeitado.
Apenas meu soneto, de amanhecer, ou de morrer...
Apenas um ósculo meu, ou seu.
Apenas um cenário de serenidade, ou paridade.
Soneto, que tange o âmago dos desvalidos...
Oue só por um fio...transitam sem ler fulgores...
Ou um soneto questionante de amargurados...
Que nem sabem soletrar...mas amam...
....As letras, o charme de um soneto...
E que temem não encontrá-los...
Se não existirem os seus poetas.