Apenas meu soneto.

Tecido assim sem mais nem menos...em Calabouço..

Este soneto invade a ti. Invade os lassos momentos...

Ele é carruagem, ele é banquete, bem pleno.

Ele é admirado, ou rejeitado.

Apenas meu soneto, de amanhecer, ou de morrer...

Apenas um ósculo meu, ou seu.

Apenas um cenário de serenidade, ou paridade.

Soneto, que tange o âmago dos desvalidos...

Oue só por um fio...transitam sem ler fulgores...

Ou um soneto questionante de amargurados...

Que nem sabem soletrar...mas amam...

....As letras, o charme de um soneto...

E que temem não encontrá-los...

Se não existirem os seus poetas.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 22/05/2010
Código do texto: T2272252
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