Sonho Triste do Poeta
 
No sonho triste do poeta em aflição,
Que corroendo o peito a palpitação
No exclamar sentido amor, calado;
O próprio silencia faz-se dominado!
 
Sonho; deixe-me sonhar a vida toda!
Sob açoites sofro o que a incomoda
Nestes pensamentos que voam alto!
Ao sonhar, permito-me, eu a exalto!
 
Se do sonho que na vida me assola
Poetar é belo e também horroroso;
Entre lágrimas o verso me consola!
 
E sonhar-te bela feliz, meiga e amada
Dão-me dádivas este amor cauteloso,
Que me embriaga e torna-se sonhada!
 
Barrinha, 21 de maio de 2010 16; 13
 
   antonioisraelbruno@gmail.com
antonioisraelbruno@hotmail.com

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 21/05/2010
Código do texto: T2270846
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.