*A VOZ DO AMOR

A voz falou baixinha eu não ouvi
São tantas as palavras embrulhadas
O som perdeu-se, o tempo consumiu
Perdi na direção só restam estradas

Às vezes está aqui, bem próximo ali
Olhar maroto vê, mas não enxerga
Neste dilema fácil não vi em ti
A chama que apagou nem vi reserva

De surdo e louco temos um pouco
E pouco a pouco o tempo em avaria
Recebe o desperdício sem reboco

A casa cai de tão frágil em agonia
Procura noutra sede uma companhia
Amor que amor, não morre, distancia
                                        sonianogueira
Sonia Nogueira
Enviado por Sonia Nogueira em 21/05/2010
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