... MEDO DE TE PERDER!

Estou morrendo aos poucos, sinto a vida se esvair,

Morte lenta sem recurso que a possa impedir

Sou um ser desesperado, à procura de um porvir

Um poeta sem poesia, sem motivos pr´á sorrir...!

Vejo a noite tão calada e de negro se vestir

Como a morte no seu manto querendo me encobrir

Insone nas madrugadas, espero o dia se abrir

Em mais um dia de sol, enquanto a lua dormir...!

Mesmo a Fonte que jorrava alegria pr´o futuro

A mata a escondeu lá no canto mais escuro

Sou como pássaro ferido, engaiolado e inseguro...!

De morrer não tenho medo, assim tem que acontecer

O receio que eu tenho, na verdade, é te perder

A lua (e ela), em nossa Fonte, nunca mais aparecer...!

*** Que chuva e Brrrrr, que frio...! ***

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