MADRUGADA SEM ELA...

Na noite, em silêncio, eu abro a janela...

Bilhões de estrelas cravadas no céu...

Olhar de saudade... Eu, pensando nela,

Rabiscando versos em qualquer papel...

Ausência doída... Um gosto de fel...

A lua flutua na noite tão bela...

Nada tem encanto, se vivo sem ela...

Lágrimas nos olhos... Destino cruel...

Um nó na garganta... Um verso sem rima...

Sentir falta dela será uma sina?

O sol está vindo, mas ela não vem...

Um vento nos rosto... A noite se esvai...

Tristeza no peito... Estrela que cai...

Amor de saudade... Que graça que tem?

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 19/05/2010
Código do texto: T2267555
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