Sonteto de um céu Serrano de um Maio escuro.

Pobre de mim! em claustro.

Resumida apenas a ver-te céu serrano...

De um Maio tão negro!

Tão sombrio e escondido sob o azul!

Estou aqui claustrofóbica por ti...

Por ti meu pai, sereno pai...

Estou por um fio...

Ao desmantelar-me...

E quando vejo este céu de Maio

Enlouqueço de não ver-te...

e quando enxergo a falta...que fazes.

Eu ...num vislumbre, enxergo o desvelo

Que nutria por mim....acabrunho-me

Admirada, ao ver o lindo céu azul de Maio.

Soneto escrito ao olhar á tarde de hoje, pela janela e ver o lindo

Céu de Maio, mesclado poucas nuvens branquinhas, em meio as folhas verdes das árvores. Lembrando de meu papai amado, senti imensa dor.

E registrei o fato, através deste Soneto. Dezenove de maio, de 2010.

Valéria Guerra Reiter.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 19/05/2010
Código do texto: T2267362
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