A Boêmia
As noites são de desejos, ardentes...
As madrugadas: rochas de amor.
E o teu corpo indecifrável e quente,
É como um vulcão em esplendor!
Do mel de sua boca sou dependente,
É o meu vinho – cálice de condor.
E o teu beijo insano e consistente,
É como um tufão, em intenso furor...
Anseio os teus dias de sol, a arder...
Nas claridades benéficas de seu luzir,
Nos teus íntimos vadios, me prender.
Trago no peito o pulsar d’um existir...
Em magnitude plena a enlouquecer,
Por mais um teu sonhar, eu exprimir!
(Poeta- Dolandmay)