Odeio-te por vocação
Odeio-te por vocação
“Odeio-te, pois sempre mentes com as mesmas palavras;
Não odeio-te pela falta de eloquência para enganar;
E nem por não seres criativo ao me engabelar;
Mas porque creio em tuas frases continuamente falsas.
Odeio-te, pois sempre se mostras ao amor insensível;
Não odeio-te pelo fato de não te doares a mim;
Nem porque teu caráter foi sendo moldado assim;
Mas sim porque espero-te cultivando o impossível.
Odeio-te porque me prendes a atenção;
E não penses que morro por ti de amores;
E que as palavras que não escrevo, me sufocam.
Odeio-te, mas não temas, é ódio por vocação;
E que sou poeta e tenha que fingir dores;
Pois a cada poema escrito os sentimentos se renovam”