Doce Maio
Plantei uma árvore para ti minha grega Maya,
Se é que não és a romana deusa Bona Dea,
Sei que fertilidade esparjas na tua calma,
De ser a fecundidade da minha vida...
E sobre sons de pífanos e tambores,
Relembro as rondas do Condado de Nice,
Alegria entre uma moça e um rapaz franceses,
Em votos de amor e homenagem a Santa Berenice.
Insinuas-me, então, como mês da felicidade,
Vens como brisa leve de primavera no outono,
Mas reluto e a preservo na minha ideal verdade,
Que é te admirar por anos e agora te exaltar,
Nos meus braços, nos nossos abraços e beijos,
Onde exalas-me carícias e fragrâncias de amar.