Solitário Amor
Gostaria tanto de te adentrar o coração
Morar em teu peito, estar sempre ao teu lado
E não apenas como teu amigo, um irmão
Mas também como teu homem amado
Como me atormenta o desejo de te ter
E me doi esta cruel impossibilidade
Surra-me este coração de tanto arder
E me mata por não saciar a vontade
Neste instante fogem as palavras
Em minha mente só há tua imagem
Teu corpo, tuas mãos delicadas
Teus olhos, tua voz, tuas bobagens
Teu caminho que não é minha estrada
Neste deserto em que és uma miragem.
Ilhéus/BA, 19 de maio de 2010.