Soneto da duplicidade.

Na MINHA INFINITA MISERICÓRDIA SOU ONIPRESENTE(Deus)

SOU ONIPOTENTE, ONICIENTE.(Deus)

Eu caminho na vereda inocente, da mansidão, e sei...

Que ELE me dá sua MÃO.

No momento que passo, parece tudo isso irreal...

Mas não admiramos tanto o surreal?

Nâo nos "borramos" por arte bem visual...

E aí o que fazer com tanta duplicidade...

E tão egoísta demônio humano!

É tão duplicado, e efêmero, que escrever à pena (ferramenta)

E com pena (dó) não acho que vale a pena (fazer algo)...

Somos tão dúplices, ...há tanto tempo...

E há tanto tempo, vivemos de aparentes enganos..

Insanos, estilosos, radicais, livres...penosos.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 18/05/2010
Código do texto: T2264271
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