PASSAGENS DE PARIS
O saber que se comunica a outro saber
na brincadeira com o vocabulário
olhos da multidão colore o vazio
refugio da verdade em seu poder
são teses em hegemônica disputa
sei que parece confuso e sem lógica
o momento da lembrança dialética
no tempo real a imagem diminuta
na teoria se torna mercadoria
o comerciante que nas relações de força
não ver o ardil em mão mais poderosas
na pratica é a vontade preguiçosa
programada pra que elogios ouça
as vendas alienantes de apatia.