S E M /
Carlos Celso-CARCEL (Pernambuco) (1º)
A terra por onde ando
talvez tenha até palmeira
e sabiás laranjeira
sobre a folhagem cantando.
Eu é que no meu reduto
cerebral, sem devaneio,
mesmo um pequeno gorjeio
faz tempo que não escuto.
Ouço sussurros e gritos
às vezes sons esquisitos
no meu subconsciente.
Canto aqui a minha terra
onde um grande exílio encerra
à quem chamam brava gente.