Ao mestre Li (aleph)
Ao deitar seu olhar transparente
Alquimizava alheia alma
Por lábios juvenis , perfumada palma
E, por corretos gestos, ensinava o saber ardente
Possuidor de um andar pungente
Tragava do silencio a nota calma.
Enquanto sua voz ondulava doce; vivalma
Transpirava segurança efervescente.
Tropecei nas contas de amargura
Dos seus olhos perdi então frescura
Mas ficou a lembrança da infinita ternura !
Certeza tenho, o que me fez sentir persiste
Continuando a abrandar o ranger de auroras
Enquanto, discretamente, segues semeando agoras ...