À Ciça
Sorte essa que me varre há tantos anos!
Duas décadas... Faz tempo! Pareces
Viva aqui no peito, pois faço preces
Pra que Deus te amorteça nos bons panos.
Sempre foste exemplo a estes humanos
Como eu, pois que tu me umedeces
Os olhos toda vez em que apareces
E me mostra que, em ti, não há enganos.
Devo a ti muito mais que minha amizade!
Sou teu devoto! Te amo e te idolatro
Na mais sincera forma, eu te juro!
Tesouro que me traz ansiedade;
Foste suporte, o palco do teatro.
És minha mana, Ciça. És luz no escuro.