A VERDADE DESTE AMOR

Agora as desventuras do passado

Contornam montes, vales e campinas

E descobrem Jardim vero e encantado

Feito de margaridas e boninas...

Pudera nunca ter sido viajante

E desde o nascimento este Jardim

Abrigasse morada neste instante

Perfumando esta vida que há em mim...

Teria desde sempre conhecido

O que chamam por ai: felicidade

Sem precisar sofrer por muitos anos.

Teria desde sempre concebido

No ventre de minh'alma: esta verdade

Pelo infinito amor dos soberanos...

(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 19/08/2003 - 03:56h).