Fim de caso (VI)
Com frigidez da morte e olhos baços,
cortante olhar gelado, tão sovino,
e jeito torpe e gesto vil, felino,
foste invadindo todos meus espaços;
já não tens mais doçura, nem abraços,
nenhuma paz - és puro desatino -
perdeste o jeito doce d’um menino,
os teus carinhos hoje são escassos;
e não és mais amigo, nem amante
a tua ausência é, também, constante,
já não me trazes paz, amor, carinho;
e não compartes mais comigo o vinho,
vazio estás de mim, vazio o ninho,
só desamor eu vejo em teu semblante.
Com frigidez da morte e olhos baços,
cortante olhar gelado, tão sovino,
e jeito torpe e gesto vil, felino,
foste invadindo todos meus espaços;
já não tens mais doçura, nem abraços,
nenhuma paz - és puro desatino -
perdeste o jeito doce d’um menino,
os teus carinhos hoje são escassos;
e não és mais amigo, nem amante
a tua ausência é, também, constante,
já não me trazes paz, amor, carinho;
e não compartes mais comigo o vinho,
vazio estás de mim, vazio o ninho,
só desamor eu vejo em teu semblante.