SANTO DE CASA

SANTO DE CASA

Apesar do meu currículo, ninguém ver

O que tenho feito, em prol desta prole...

Talvez imaginem, que foi sempre mole,

Manter-me ativo, fazendo por merecer...

Não sou o único que tal santo de casa,

Milagre e prodígios não são percebidos...

Tenho a sensação de que tenho vivido,

Entre cego e surdos e a dor não passa...

Ser sábio bastante pra entender melhor,

Libertar-me-ia dessas loucas carências...

Já não faz sentido cobrar tal audiência...

Como ar que respiram, e feito na maior,

Sou-lhe tão natural que a pura fluência

De fatos e atos, mata as procedências...

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigado mano Gildo Oliveira por seu excelente presente, que valoriza ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Na lisura dos atos o homem progride

Faz de sua vida um belo exemplo,

Perante o Pai sempre se remide

Mesmo que para isso leve algum tempo.

Assim é a vida meu amigo e irmão

E é uma verdade...sem contestação!.

Um grande abraço.

Para o texto: SANTO DE CASA (T2251921)

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Obrigada mestra Celêdian por sua presença nesta sala, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

MESTRE JACÓ

Ícone incontestável dos magistrais sonetos,

sábios, sonoros, suaves,

sensíveis, sensatos e sensacionais,

trazidos ao Recanto, nosso santuário

à sua prole, com sabedoria,

há no ninho ovelhas soltas,

que da sua seiva não sorvem,

o néctar da sua sapiência,

não sejamos insensatos,

entendamo-lhes o sofisma,

de almas sôfregas,

que cometem sacrilégios,

inútil seria os sofrear,

edificante é o que desta prole sobra,

seus súditos que se saciam,

do seu espírito sagaz,

de sua inefável semeadura,

nas palavras ingentes, sementes,

para nossas almas, alimento substancioso,

que nos doa sublimemente.

Aceite esta simples homenagem, de sua leitora que muito o admira. Obrigada, por existir entre nós. Aproveito o ensejo para desculpar-me pela minha ausência, nas duas últimas semanas, afastada por motivos de força maior, mas voltando saudosa deste recanto. Um grande abraço, amigo poeta.

Para o texto: SANTO DE CASA (T2251921)