DILEMA

Sob eflúvios das belas emoções

Ao ver sua beleza deslizar

Pelos sites e blogs de atrações

Onde os galãs campeiam a cantar.

E pigmeu entre enormes tubarões

Quedo-me silencioso em meu lugar

Entre o ciúme e muito de afeições.

E só sei aplaudi-la e perdoar.

Assim como o marisco aplaude o mar,

Como a terra saúda a tempestade,

Eu, pó da estrada, penso no avatar.

Desejar o impossível é doidice,

Nem o milagre existe na amizade,

E esperar pela sorte já é embustice.