Desatino amoroso
Desatino de amoroso.
Assim lentamente, como rio nascendo com indefinido cursor.
O amor desordenado, avassala, rolando, catalisando sonhos
Ao amor não se espera normas, regras, pois já nasce impositor
Criando sua trajetória com seres às vezes, assim tão tristonhos.
Medo e paixão com lagrimas como uma cachoeira
Formando uma represa adormecida de folhas mortas retorcidas
No seu peito uma cama para a mulher mais que derradeira
Quando em seus olhos, apenas se figura nas meninas adormecidas
Quem viveu e passou por um desatino amoroso
Por certo sentiu o fervor daquelas lagrimas distraídas
Quando lhe faltou o sonhado ombro carinhoso
Há que se ter no peito um coração meio que clandestino
Para se viver uma paixão acelerada com tantas emoções
Porque entres as emoções, não te escapará de viver um desatino
Toninhobira
Ssa 06/05/2010