Tristonha aurora
Não és nem mais a sombra do passado,
não tens também nenhuma galhardia...
E tu te esvaís aos poucos - quem diria?! -
no teu orgulho próprio, sufocado.
Nada restou de ti, de teu legado...
Morreu a chama que, fogosa, ardia,
nem és mais nada do que foste um dia,
e na tristeza vives mergulhado.
De que valeu o teu orgulho de antes?
Os gestos tão felinos, tão pedantes?
O teu desdém, por onde andeja agora?
Não te desejo mais, nem por instantes,
pois todo o teu encanto foi-se embora...
Apenas, vejo em ti, cinzenta aurora.
Não és nem mais a sombra do passado,
não tens também nenhuma galhardia...
E tu te esvaís aos poucos - quem diria?! -
no teu orgulho próprio, sufocado.
Nada restou de ti, de teu legado...
Morreu a chama que, fogosa, ardia,
nem és mais nada do que foste um dia,
e na tristeza vives mergulhado.
De que valeu o teu orgulho de antes?
Os gestos tão felinos, tão pedantes?
O teu desdém, por onde andeja agora?
Não te desejo mais, nem por instantes,
pois todo o teu encanto foi-se embora...
Apenas, vejo em ti, cinzenta aurora.