SORVETE HUMANO
Veja a história do sorvete humano
O cara fino embaixo grosso em cima
O cone babaca de baixa estima
A medíocre vida em ledo engano
Ninguém que conheço é tão alienado
Vive consumindo da ilusão migalhas
Basta um pouco de atenção e não falha
A falta de sonhos o deixa apaixonado
Jamais confunda alhos com bugalhos
Me pôr em desafios é tão ridículo
Com essa inteligência que seduz
No diálogo do amor o corpo induz
Desejo que confortado no músculo
Quem se importa acaso é paspalho.