MÃE


MÃE

Nove meses sofrendo com ternura,
Gerando com seu sangue uma outra vida,
Que, por certo, co´ amor foi concebida
Nessa vontade maternal tão pura.

Ela é mãe. Muitas vezes esquecida,
Chora sozinha a sua desventura:
O filho, que era seu, com amargura,
Concedeu à mulher, dele querida.

De há muito que se fala da grandeza,
Do altruísmo, do amor, da fortaleza
Dessa heroína que nos deu à luz.

É p´ra ela toda a minha reverência,
Porque soube sofrer com paciência,
Sentindo – alegre - o peso de sua cruz...
Pablo Calvo
Enviado por Pablo Calvo em 05/05/2010
Código do texto: T2238169
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