soneto de partida

A estrada prossegue

Entre opaco céu acinzentado

Não há luz que se enchergue

Nestes olhos fragmentados

Não há rumo ou destino

Vejo a dor no espelho refletida

O caminha a traz, esquecido

O o amor que jaz perdido

Volte, não volte

Não retorne, siga em frente

Sua alma solte

Um novo começo

(não há por quem voltar)

Na neblina da estrada desapareço

(campos gerais- PR 22/04/10)

Lucas Salles
Enviado por Lucas Salles em 04/05/2010
Código do texto: T2237440
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.