soneto de partida
A estrada prossegue
Entre opaco céu acinzentado
Não há luz que se enchergue
Nestes olhos fragmentados
Não há rumo ou destino
Vejo a dor no espelho refletida
O caminha a traz, esquecido
O o amor que jaz perdido
Volte, não volte
Não retorne, siga em frente
Sua alma solte
Um novo começo
(não há por quem voltar)
Na neblina da estrada desapareço
(campos gerais- PR 22/04/10)