“FRISSON”.
(Soneto).
Eu que velejava ao vento
Olhos marejados em pranto,
O céu estava cinzento
Escondia o azul do manto.
Até me causou espanto
Empurrado mar adentro,
Pedi para todos os santos
Súplica em mil argumentos.
Não sei se o céu me ouviu,
Mas me causou alegria...
Moral... O tempo se abriu.
O sol para mim sorria
O frisson diminuiu...
Mar aberto e calmaria.