ALMA APAGADA...!
De repente eu fiquei tão indolente
Como se a gente finasse descontente
Atirando pedra em pássaro inocente
Chutando lata em local de acidente...!
A vida é louca, como provérbio em boca
De um triste ébrio que se gaba de ladino,
Enquanto espera na fila para a sua troca
De míseros reais em fortuna sem destino...!
Se conhecesse o viver que proporciona
Não se aliava com gentalha dessa zona
Seria apenas uma senha que funciona...!
E no seu tugúrio desolado se embriaga
Para esquecer a dor do amor que não afaga
O ego triste de uma alma que se apaga...!
A Máfia dos Abrigos existe...!
Viva o Amor de Mãe...!
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