POSSESSÃO


Não há que por amar se pretender tanto,
prender ao coração por todo sempre,
exigir que o outro sinta o que se sente,
sofrer contigo todo desencanto.
 
Há de se compreender que o ser humano,
é dono de todos os sentimentos...
Dos seus anseios, das dores e lamentos,
pensar o oposto é puro desengano.
 
Nada se compara com liberdade!
Quando se ama, vale mesmo é a saudade
dos momentos d’amor, que passam juntos.
 
Que voe solto, como voa o passarinho
e volte por prazer ao doce ninho.
A possessão os afasta em dois segundos.
 
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Interação do Poeta Miguel Jacó, a quem agradeço.



Tenho visto discursos sobre o amor,
Porém nunca assim tão abrangente,
Quase todos relatando imensa dor,
Dando ênfase ao eterno sofrimento.

Para amar temos que antes aprender,
A sermos só sem de outrem depender,
Desta forma é que iremos entender,
Que ser feliz é um exercício do saber.

A relação cabe apenas os sentimentos,
Redundando em ampla cumplicidade,
Sem cobranças e muita espontaneidade.

Quando livres as pessoas se atraem,
Como fosse uma força construtiva,
Se amando e desejando sempre mais.
               

                              Miguel Jacó
 

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Uma delicadeza do Poeta Raeu. Grata, amigo.


Comentar um soneto tão dolente,
Auréola de beleza vosso ninho,
Na alcova o receba com carinho,
E juntos aproveitem docemente.

                                       Raeu

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 01/05/2010
Reeditado em 01/05/2010
Código do texto: T2230929
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