Debrucei-me sobre as minhas incertezas
todas presas por um fio, meio suspensas
como contas de um colar, as minhas crenças
a vacilar labaredas mal acesas...
Depois me ergui, enfrentando indiferenças,
sem entender bem o vão das sutilezas...
Guardei num susto as palavras todas presas
e desdenhei de aventuras mais intensas.
Enfim parti à procura de outros ares,
para enfrentar a pressão que cresce farta
além da dor, sem sinais particulares...
Atrás de mim não imprimo qualquer marca,
jamais espero que um dia tu me ampares,
nessa esperança, minh’alma não embarca.
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