MATEI
Se te matei sem mirar não foi amor;
Se me matei, atirador sem bala portar;
Se ingênuo confessar nunca recebi calor
Se desta forte dor meu peito suportar.
Se não me souber julgar me sou horror;
Se amor platônico for, esta vida a culpar
Se impiedoso a chorar, a mágoa é pavor
Se me fiz senhor sem te sentir, respeitar!
Se sofrer do calar na dor perder e sofredor!
Se egoísta e sem amor unindo a desabafar
Se ao casar encontrei da morte o corredor
Se ao assassinato foi; sentimento a matar!
Se me trago sem perdoar e destino propor
Durezas trazidas numa flor, vida lastimar!
Barrinha, 29 de abril de 2010 – 17; 06
Se te matei sem mirar não foi amor;
Se me matei, atirador sem bala portar;
Se ingênuo confessar nunca recebi calor
Se desta forte dor meu peito suportar.
Se não me souber julgar me sou horror;
Se amor platônico for, esta vida a culpar
Se impiedoso a chorar, a mágoa é pavor
Se me fiz senhor sem te sentir, respeitar!
Se sofrer do calar na dor perder e sofredor!
Se egoísta e sem amor unindo a desabafar
Se ao casar encontrei da morte o corredor
Se ao assassinato foi; sentimento a matar!
Se me trago sem perdoar e destino propor
Durezas trazidas numa flor, vida lastimar!
Barrinha, 29 de abril de 2010 – 17; 06