Soneto do solteiro
Dividido, no âmago da solidão,
Entre viver no ápice da liberdade,
Com saudade...O abismo do coração...
Asas de seda presas à realidade.
Sem grilhões,porém,ainda com a vontade
De ser conduzido,tomado pela mão
Que tocou-lhe o rosto com mais amizade,
Acariciando-lhe com mais que paixão...
O Escravo da solidão?Jamais quer ser!
Então, estar só é ser livre,ser solteiro?
Livres, façamos festa,vamos às baladas!
Divertir,dançar,beber,gastar o dinheiro
Sem compromisso,só pelo puro prazer!
Pra esquecer a solidão das madrugadas.
Rafael L. Ribeiro