Soneto do solteiro

Dividido, no âmago da solidão,

Entre viver no ápice da liberdade,

Com saudade...O abismo do coração...

Asas de seda presas à realidade.

Sem grilhões,porém,ainda com a vontade

De ser conduzido,tomado pela mão

Que tocou-lhe o rosto com mais amizade,

Acariciando-lhe com mais que paixão...

O Escravo da solidão?Jamais quer ser!

Então, estar só é ser livre,ser solteiro?

Livres, façamos festa,vamos às baladas!

Divertir,dançar,beber,gastar o dinheiro

Sem compromisso,só pelo puro prazer!

Pra esquecer a solidão das madrugadas.

Rafael L. Ribeiro

LEAFAR
Enviado por LEAFAR em 28/04/2010
Código do texto: T2224108
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.