Tente a sorte

Mitos, oguns, xamãs e pajés

Ícones, terços e medalhas

Coro, prece, apelo à fé

Se a vida para a gente falha

Santo, benzedeira, cartomante

Bengala moral do desiludido

Se a crença se faz arfante

Ou se o escopo se vê perdido

Haverá uma porta aberta

Ainda que a espera é incerta

Haverá, por certo, uma luz

Mesmo o que nada seduz

Menos a morte é a saída

Morrer é a sorte rompida

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 27/04/2010
Reeditado em 05/06/2010
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