EU E SOLIDÃO
EU E SOLIDÃO.
Todo dia em que choro a sua ausência
Solidão vem ser minha companheira
Sussurrando erotismo em meus ouvidos
De repente se faz mansa e faceira.
Traz carícias de distante desventura
E se achega num cantinho do meu leito
Me envolve em sem manto de ternura
Se encolhendo ela cochila no meu peito
Se, num ímpeto, eu expulso de minha frente,
Por não mais suportar seus devaneios
Ela grita e se faz de coitadinha
Na verdade, já não posso tê-la em mente.
Solidão, sim! Satisfaz os meus anseios.
E preenche o vazio da vida minha.