“CAJUEIRO DA ESTRADA”.
(Soneto).
Meu cajueiro da estrada
Quando da escola eu voltava,
A sua sombra eu me deitava
Quando tempo de florada!
Minha pequena namorada
Cujas flores eu lhe ofertava,
Inocente eu a beijava...
E a deixava emocionada.
Tempos bons em que a lembrança
Caminha comigo lado a lado,
Os meus tempos de criança.
Hoje eu sonhando acordado
Revivi aquela infância,
Pareceu nem ter passado!