ANGRA DOS REIS

       MEU DOCE MAR

          
Onde lavo minhas tristezas.
                    



Mar de Angra, imensidão da natureza,
onde no mergulho lavo minh’alma.
Espio a verdejante cor que me acalma
e as nascentes  na mata, que beleza!
 
Ali, onde minhas dores são lavadas
no azul celeste que reflete as águas,
as estrelas sutis carregam as mágoas
das angústias que aquietam repousadas.
 
Da janela, contemplo o mais bonito,
o céu de esperança e sua lua o sentido...
Presença divinal em meu caminho.
 
Reconheço a energia que sinto no ar,
louvo ao Criador a beleza de amar...
Louvo -Te, mesmo pelo descaminho.

O carinho sempre da Poeta Angélica Gouvea.Obrigada querida.

E levas um pensamento
L ança teu olhar
E num agradecimento
N avegas nas ondas do mar

N a certeza
Ú nica que a natureza
N utre o desejo de amar
E nas águas deste mar
S eca as mágoas e trizezas.


         
ANGELICA GOUVEA.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 25/04/2010
Reeditado em 25/04/2010
Código do texto: T2217818
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