LANÇA-PERFUMES
Sou lança perfumes dos velhos carnavais;
Extasiante, provoco em ti doces delírios.
Transformo-te em meu amor e muito mais...
Sorvo teu cheiro, findando meu martírio.
Sou erva proibida plantada às ocultas;
Alastro-me por prados de rincão distante
Rumo ao beijo ardente que me facultas
Em momentos de desejo agonizante.
Invado o núcleo das tuas células-mães
E não me arrependo de invadi-las, não.
Ladro ali dentro como ladram os cães.
Alimento-me delas como se fossem ração
Para suprir minhas carências contidas
De vida flutuante, em eterna levitação.
Sou lança perfumes dos velhos carnavais;
Extasiante, provoco em ti doces delírios.
Transformo-te em meu amor e muito mais...
Sorvo teu cheiro, findando meu martírio.
Sou erva proibida plantada às ocultas;
Alastro-me por prados de rincão distante
Rumo ao beijo ardente que me facultas
Em momentos de desejo agonizante.
Invado o núcleo das tuas células-mães
E não me arrependo de invadi-las, não.
Ladro ali dentro como ladram os cães.
Alimento-me delas como se fossem ração
Para suprir minhas carências contidas
De vida flutuante, em eterna levitação.