VEM DE DEUS A POESIA DA SAUDADE!
Inúmeras as lágrimas desta'lma!
Estou: o triste que canta, com a dor
Da saudade, um amor (na noite calma)
De ausência e de abandono de sua flor.
A música acompanha-me e me acalma!
No labirinto escuro e aterrador,
Do pensamento errante, em mim espalma,
Nos dedos: o Milagre inspirador.
Vem de Deus a poesia da saudade!
Vem de Deus: o Maná que me acompanha
A sós em Oração! Santa verdade...
Nobre Ritual que abrigo por amar!
Hoje, eu canto, sem risos, pois a entranha
Mais funda do meu ser: só quer chorar...
(Alexandre Tambelli, para Carla, São Paulo, 23 de outubro de 2005 - 00:11h)