SONETO DA INGRATIDÃO
Disseste-me, abraçando-me e sorrindo,
Que me amavas, e só a mim tu querias.
Que a solidão era coisa do passado,
Que agora era só felicidades e alegrias!
Mas foste ingrata comigo...
Hoje durmo em uma cama vazia.
Pensei, que era só meu o teu amor,
Mas com outro, nosso enlevo dividia...
Eu sei também ser ingrato!
Vivo morrendo de paixão... não vou negar.
Mas com outra apagarei esta mentira.
Vou levantar-me e orar por teus pecados.
Mas nunca mais voltarei a te amar.
Pedirei a Deus por ti e por minha ira.