Saudade...

Sorrateira e cortante qual navalha
Vai singrando minh’alma triste e nua...
E, silente, no imo meu flutua,
Como louca, depois grita e gargalha!

Bate fundo! Provoca dor imensa!
E esgarçando meus véus, minha censura,
mil promessas baixinho me murmura,
Seduzindo minh’alma tão infensa!

Devagar, mas constante, me assedia,
Sem detença, sem ver se é noite ou dia
Construindo mil pontes com o passado...

Sem licença, de modo firme e ousado,
O meu ser deixa todo acutilado,
Mergulhado em profunda nostalgia!


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Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 18/04/2010
Reeditado em 19/04/2010
Código do texto: T2205068
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