BOA NOITE, AMIGA MINHA
Odir, de passagem
Boa noite te almejo, amiga minha.
O sol se foi, dando lugar à lua
que, vagarosa, pelo céu caminha
sem nuvens novas, totalmente nua.
Seu lençol luarento se avizinha
dos passos teus, deixados pela rua,
a tua rua, agora tão sozinha
depois que fez dormir a casa tua!
Despertos, pela praça, a lua e eu.
O vento já não conta. Eis que se aninha
num jambeiro que a noite entristeceu.
Enquanto a luz da lua não definha,
vou repetindo esse desejo meu:
“Boa noite te almejo, amiga minha”!
16.04.2010
Odir, de passagem
Boa noite te almejo, amiga minha.
O sol se foi, dando lugar à lua
que, vagarosa, pelo céu caminha
sem nuvens novas, totalmente nua.
Seu lençol luarento se avizinha
dos passos teus, deixados pela rua,
a tua rua, agora tão sozinha
depois que fez dormir a casa tua!
Despertos, pela praça, a lua e eu.
O vento já não conta. Eis que se aninha
num jambeiro que a noite entristeceu.
Enquanto a luz da lua não definha,
vou repetindo esse desejo meu:
“Boa noite te almejo, amiga minha”!
16.04.2010