Silencioso Amante

Esse amor que me escapa a dimensão

Sem controle, domina-me os sentidos

Este sentimento, que obscurece-me a razão

Como tua voz, ensurdece-me os ouvidos

Eu que sempre desejei o arrebatamento

A embriaguez! Sempre quis perder o chão

Eu que ansiei por este singular momento

Em que me dispara ferozmente o coração

Mulher! assusta-me teu jeito de me olhar

E tua voz, que se cala, no exato instante

Em que busco coragem para te falar

Que não há, neste mundo, um amante

Que de alguma forma consiga igualar

O que sinto ao contemplar tua figura hesitante

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De tão ébrio que agora estou escrevi este soneto.

Não há força q me faça neste mundo, mostra-lo à srta que o inspirou

Por mais que a deseje, por mais que acredite que ela tem tudo o que eu busco numa mulher, acredito que seus olhos nunca hão de ler estes versos.

Rômulo

Rômulo Maciel de Moraes Filho
Enviado por Rômulo Maciel de Moraes Filho em 16/04/2010
Reeditado em 17/04/2010
Código do texto: T2199869
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