Meus segredos

Meus segredos

São dias de pranto, desalento, dias de dor!

Não há luar, não há luzir, não têm vida...

Não há paixão, são ambições perdidas,

São pobres como um outono em desamor!...

Meu coração é um despovoado sem fulgor

Perdido nas entranhas ensandecidas...

Em murmúrios, e de alma enlouquecida,

É um deserto desgraçado, e sem Amor!...

São dias impregnados, estiados, de morte.

Não há atilamento nos ermos da sorte,

Não há alaridos que espantem os medos...

Evadem-se as esperanças da noite calma...

Os ventos sussurram na minha alma...

São meus dias de treva, os meus segredos!

(Poeta- Dolandmay)

Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 15/04/2010
Reeditado em 15/04/2010
Código do texto: T2199177
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