SEU NOME
Talvez jamais perceba ali seu nome,
Naquele muro em letras garrafais,
Com lágrimas de sangue dos meus ais,
Um coração partido e um codinome.
Talvez não faça idéia; dói demais!
Cada letra ali escrita me carcome,
Dia a dia a saudade me consome,
Nas mais belas imagens virtuais.
Do meu esconderijo, pela fresta,
Consigo ainda avistar tudo que resta,
Daquele corpo lindo e alma pequena.
Talvez um dia o muro venha abaixo,
E caia sobre mim e ali debaixo,
Eu ouça a sua voz: - valeu a pena!