SEU NOME

Talvez jamais perceba ali seu nome,

Naquele muro em letras garrafais,

Com lágrimas de sangue dos meus ais,

Um coração partido e um codinome.

Talvez não faça idéia; dói demais!

Cada letra ali escrita me carcome,

Dia a dia a saudade me consome,

Nas mais belas imagens virtuais.

Do meu esconderijo, pela fresta,

Consigo ainda avistar tudo que resta,

Daquele corpo lindo e alma pequena.

Talvez um dia o muro venha abaixo,

E caia sobre mim e ali debaixo,

Eu ouça a sua voz: - valeu a pena!

Kid verso
Enviado por Kid verso em 15/04/2010
Reeditado em 16/04/2010
Código do texto: T2198878
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