MATUTO
A enxada a carpir o mato
Pra plantar o meu milharal
Sou pobre e matuto
Mas filho de Deus afinal.
O sol queima o meu reduto
E do panorama visual
Caminho a pé enxuto
Trabalho e sou mortal.
Da terra extraio o fruto
De minhas mãos sem igual
Aqui não tem choro nem furto.
Não preciso de manual
Aqui eu faço de tudo
Tenho vacas e um grande curral.