DONZELA

A tarde se vai lamentosa

Enquanto o vento tremula

A lua dantesca e gloriosa

Que o mar agita e estimula.

E lá da pequena janela

A moça serena e risonha

Com cheiro de cravo e canela

Se furta de um beijo vitoriosa.

No olhar puro daquela donzela

Que carregava nas mãos uma rosa

O moço de pronto a retém em sua lapela.

Era sem dúvida a moça mais formosa

Ele a levaria no altar da capela

E com honras a tornaria sua esposa.

Vania Morais
Enviado por Vania Morais em 14/04/2010
Código do texto: T2196840
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