Lá em Montevidéu
Eu pressinto que tu não me olhas mais,
Tu sabes! Ainda estou no mesmo cais,
Desde o jantar... Não me telefonou.
O meu barco, além disso, não furou.
Sem limites é com`o azul do céu,
Sou ímpar. E tu não ajustes. Não tô ao léu.
É sinal que o meu amor não confinou,
Não se quebra, é de aço, e jamais apeou.
No arrabalde do amor, lancei meu arpéu,
Dei-te como mimo o único chapéu,
Quem sabe! Outra jovem, cá, já abrolhou?
Busque outro porto, lá em Montevidéu,
Assim, tu não me farás como um réu,
Tu serás como o vento que passou.
Eu pressinto que tu não me olhas mais,
Tu sabes! Ainda estou no mesmo cais,
Desde o jantar... Não me telefonou.
O meu barco, além disso, não furou.
Sem limites é com`o azul do céu,
Sou ímpar. E tu não ajustes. Não tô ao léu.
É sinal que o meu amor não confinou,
Não se quebra, é de aço, e jamais apeou.
No arrabalde do amor, lancei meu arpéu,
Dei-te como mimo o único chapéu,
Quem sabe! Outra jovem, cá, já abrolhou?
Busque outro porto, lá em Montevidéu,
Assim, tu não me farás como um réu,
Tu serás como o vento que passou.